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#007 - O Caso das Máscaras de Chumbo

Niterói é uma cidade que acontecem coisas muito estranhas, a vida aqui antes da violência, da ocupação desordenada, seja das favelas ou dos altos prédios, antes da corrupção que assola o município, era uma vida muito boa, como dizem os mais antigos. De certa forma a ponte que liga a atual capital do estado acabou com o ar interiorano da cidade.

E este caso aconteceu quando Niterói ainda era a capital do Estado do Rio de Janeiro, era uma cidade com bondes, ruas com poucos carros, pessoas mais educadas do que hoje.

Nos anos 60, para ser mais exato em 1966, aconteceu mais uma misteriosa história dentre tantas da cidade. Em 20 de agosto, Jorge da Costa Alves na época com 18 anos, estava no Morro do Vintém para soltar pipa quando encontrou dois homens mortos, Manoel Pereira da Cruz e Miguel José Viana, já com em decomposição, vestidos de ternos, capas de chuva. Além de uma garrafa de água vazia, um pacote com duas toalhas e o mais impressionate que passados tantos anos ainda sem solução, os dois homens estavam usando máscaras de chumbo.

Manoel Pereira da Cruz e Miguel José Viana

As máscaras seriam usadas para proteger da radiação, mas que radiação? A polícia ainda encontrou um bloco com anotações contendo símbolos e números parecidos com os códigos usados nas válvulas eletrônicas. Além de alguns passos anotados: "16:30 estar no local determinado. 18:30 ingerir cápsulas, após efeito proteger metais aguardar sinal máscara".

Vista do Morro, deste lado é conhecido como Morro da Boa Vista, no Fonseca

Vista do Google Maps, hoje o local é bem favelizado, cenário diferente da época

Anotações encontrada junto aos corpos

No inquérito da polícia, os policiais reconstituíram os últimos dias dos dois homens.

Oriundos de Campos dos Goytacazes, no norte do estado do Rio de Janeiro, eles disseram as esposas que iriam à São Paulo comprar material e um carro. Testemunhas afirmaram que carregavam Cr$ 2.300.000 dinheiro da época (Cruzeiros), mas nunca foi encontrado.

Partiram de ônibus para Niterói dia 17 e chegaram às 14:30h, compraram capas e uma guarrafa de água no bar.

A garçonete disse que o Miguel parecia muito nervoso e que olhava para o relógio constantemente. Saindo do bar foram para o local onde foram achados mortos. Chegaram de Jeep, acompamnhados por mais dois homens que nunca foram localizados.

Campos dos Goytacazes, norte do Estado do Rio de Janeiro, anos 60

Agora a parte que é mais sinistra além da morte dos envolvidos, Gracinda Barbosa Cortinoe seus filhos, moradores próximos ao local do ocorrido, avistaram um OVNI pairando sobre o morro, no momento em que os dois homens morreram, de acordo com os investigadores.

Imagem meramente ilustrativa

Este caso foi citado pelo ufólogo francês Jacques Vallée no livro Confrontos, mas ele crê que o caso está ligado a algum tipo de ocultismo e não vê ligação com OVNIS.

Familiares relatam que eles fizeram esta experiência na praia de Atafona em Campos dos Goytacazes, alguns meses antes de vir para Niterói. Onde relatos de pescadores diziam ter visto um suposto OVNI cair no mar.

Jacques Vallée, ufólogo, astrônomo, cientista da computação e escritor francês

Os investigadores não encontraram ferimentos aparentes na autópsia, o exame toxicológico foi impossível pois os corpos não foram conservados de forma adequada, alguns acreditam que ambos morreram de eletrocussão devido a um raio, no dia chovia e trovejava bastante no local e que os sinais do raio não foram encontrados pois os corpos já estavam se decompondo quando encontrados.

Mas alguns ufólogos foram ao local e notaram que a vegetação nunca mais cresceu no local onde foram achados os corpos.

PARA SABER MAIS:

Programa Linha Direta de 1990

Parte 1

Parte 2

Programa Linha Direta Justiça

Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4

Parte final

Livros de Jacques Vallée - Link

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