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#012 - O estranho caso de Aurora, Texas

Leandro Sauerbronn
11 de mar. de 2015
4 min de leitura

Domingo passado (09/03/15), fui a uma palestra juntamente com meu pai, que é realizada mensalmente e é organizada pelo grande ufólogo brasileiro Marco Petit e lá foi comentado sobre o estranho caso que ocorreu em Aurora, localizada no Texas, Estados Unidos, já tinha ouvido esta história e achei legal compartilhar com vocês.

Cemitério de Aurora, Texas, Estados Unidos

Por volta de 1896, vários objetos não identificados (OVNIS) foram avistados por todo o Oeste americano, principalmente no "Grande Estado", como dizem os Texanos. Inclusive naves em formato de charuto.

E em 17 de Abril de 1897, um OVNI se chocou com um moinho e teria caído, resultando a morte do tripulante, no caso aparentemente um alienígena.

Nave do tipo Charuto

O fato foi noticiado pela moradora S. E. Haydon no Jornal Dallas Morning News três dias depois, através de uma nota.

"About 6 o'clock this morning the early risers of Aurora were astonished at the sudden appearance of the airship which has been sailing around the country. It was traveling due north and much nearer the earth than before.

"Evidently some of the machinery was out of order, for it was making a speed of only ten or twelve miles an hour, and gradually settling toward the earth. It sailed over the public square and when it reached the north part of town it collided with the tower of Judge Proctor's windmill and went into pieces with a terrific explosion, scattering debris over several acres of ground, wrecking the windmill and water tank and destroying the judge's flower garden.

"The pilot of the ship is supposed to have been the only one aboard and, while his remains were badly disfigured, enough of the original has been picked up to show that he was not an inhabitant of this world."

(- Por volta das 6 horas da manhã, os habitantes que acordaram cedo, ficaram admirados com a aparição de uma nave, vista por toda cidade. Estava indo em direção ao norte e mais perto da terra do que antes.

Evidentemente, uma das máquinas não estava em ordem, pois estava bem mais lenta, apenas dez ou doze milhas por hora, e indo em direção à terra, navegou para a praça pública, quando atingiu a torre do moinho de vento do Juiz Proctor que ficou em pedaços com a terrível explosão, espalhando destroços por vários hectares, destruindo o tanque do moinhode vento, destruindo o jardim de flores do juiz.

O piloto da suposta nave era o único a bordo e, enquanto seus restos mortais foram horrivelmente desfigurado, mas o suficiente para mostrar que ele não era habitante deste mundo.)

Esta caso sempre teve várias investigações, algumas tentavam dizer que a história era uma farsa feita pelos moradores locais, chegando até o ter uma placa no cemitério fixada dizendo que era lenda pelo Estado do Texas, porém, em 2005 a equipe texana liderada por Bill Case, da MUFON (Mutual UFO Network) participaram do episódio do programa chamado Arquivos Extraterrestre, onde contou com a investigação de 1973. Forma descobertas mais duas testemunhas para o acidente. Mary Evans, com 15 anos na época, contou que seus pais foram ao local do acidente e da descoberta do corpo estranho. Ela foi proibida de ir. Charles Stephens, tinha 10 anos na época, viu a fumaça, enquanto se dirigia para o norte em direção a Aurora. Ele queria ver o que acontece, mas seu pai o fez terminar suas tarefas. Mas tarde, ele contou que seu pai foi para a cidade no dia seguinte e viu destroços do acidente.

A MUFON também investigou o cemitério de Aurora e descobriu uma lápide com o detector de metal. Então a MUFON pediu autorização para exumação do corpo, mas a associação do cemitério recusou a permissão. Após a investigação o marcador desapareceu do cemitério misteriosamente. E a MUFON não consegui mais fazer leituras de metal.

Em 2008, a série UFO Hunters, exibiu outro documentário intitulado "Primeiro Contato", onde demonstrava uma reviravolta no caso. O antigo proprietário Brawley Oates que comprou a propriedade do juiz, tinha selado o poço, supostamente onde ficava o moinho, só que na época não conseguiram investigar, porém, desta vez o atual proprietário Tim Oates, sobrinho de Brawley permitiu a investigação. Uma amostra de água foi retirada do poço, foi diagnosticada como normal, exceto uma grande quantidade de alumínio presente, e que o proprietário antigo retirou pedaços de peças de metal. Além dos restos de uma base de moinho de vento, perto do local do poço. O que refutou de vez antigas afirmações que o juiz Proctor nunca tivera um moinho em sua propriedade.

Sr Brawley OatesBrawley Oates, selou o poço em 1957, dizendo que pegou uma artrite por conta da água consumida dele.

Foto da mão do Sr Braely Oates com a artrite que disse que pegou do consumo da água do poço.

O cemitério foi novamente examinado. Embora a associação do cemitério ainda não tivesse permitido a exumação, um radar de penetração no solo e fotos de visitas anteriores revelaram que uma cova anônima foi encontrada em uma área perto das sepulturas. No entanto as condições do túmulo estava muito deteriorada, e o radar não pode comprovar conclusivamente que tipo de restos exixtiu no local.